segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Conselhos gratuitos para a vida (inclusive para a minha)

Tudo o que peço é sabedoria... Não sabedoria para resolver difíceis cálculos matemáticos ou escrever um texto gramaticalmente correto... Quero sabedoria apenas para não perder as contas da minha vida e escrever uma história bonita para os meus dias... Não adianta tentar ser o que você não é e nem tentar agir de uma maneira que não está de acordo com seus pensamentos e sentimentos. O que temos a oferecer é apenas aquilo que somos. E o que somos é muito valioso!

A nossa fé ainda é muito pequena... Ora bolas, se Deus fez 3 homens dançarem no fogo, ressuscitou um morto e multiplicou comida, por que ainda duvidamos que Ele pode fazer maravilhas em nossas vidas? A gente até acredita, mas acaba perdendo um pouco da fé diante dos obstáculos... Ele sempre mostra um caminho e nós não podemos nunca deixar de acreditar nisso!

sábado, 14 de janeiro de 2012

“Por você, faria isso mil vezes!”


Carinho, tristeza, alegria, alívio, medo, angústia, revolta, raiva, amor... Estes foram apenas alguns dos muitos sentimentos despertados durante a leitura do livro O Caçador de Pipas. Mas se tivesse que resumir o livro em uma única palavra, esta seria LEALDADE.
Em quais momentos de nossas vidas e para quantas pessoas seríamos capazes de enfrentar tudo, sofrer com resignação e ainda afirmar: “por você, faria isso mil vezes”? Com esta simples frase, O Caçador de Pipas é capaz de nos despir de nós mesmos.


O livro, escrito por Khaled Hosseini, conta a história de dois grandes amigos: Amir e Hassan. Quem narra os fatos é Amir, um menino inteligente e com uma vida sem restrições financeiras, porém, carente de amor. Por outro lado, seu amigo Hassan, apesar das privações financeiras e intelectuais, apresenta-se como um menino esperto, amável, puro e leal. E mesmo com tantas diferenças, os dois são grandes amigos.
Confesso que Amir me conquistou. Não mais do que Hassan, talvez, mas Amir é o retrato da complexidade humana. Apesar dos erros, ele era apenas uma criança. Depois, Amir torna-se um adulto tentando ser feliz, mas impedido de chegar a este objetivo devido a um grande sentimento de culpa.
A leitura nos prende e o desenrolar dos acontecimentos nos faz sofrer junto com os personagens. Sim, sofrer mesmo. Pois não quero criar falsas expectativas: apesar de excelente, a história não é alegre. Mais que isso, é chocante. Porém, nos remete a muitas reflexões. Então, “por mim, eu poderia ler mil vezes”. Mas por outro lado, o livro narra o amor. Não aquele amor carnal, mas o amor fraternal, daqueles que não cabem no peito, mas que, em muitas ocasiões, fica em estado latente. O Caçador de Pipas desperta esse amor em nós.

Os fatos têm início na década de 1970 e terminam no início dos anos 2000. Durante a leitura, é possível conhecer um pouco a história do Afeganistão, antes e depois da ocupação soviética do país e da chegada do Talibã. Apesar de ser ficção, a gente se pega pensando que essa “estória” poderia ter acontecido realmente.
Não gosto de contar a história de livros e filmes, pois acredito que a surpresa de ir descobrindo os fatos, os personagens e os desfechos é o que dá verdadeiro “sabor” à leitura. No entanto, senti muita vontade de compartilhar algumas impressões, pois com certeza, assim como O Menino do Pijama Listrado (o livro que poderia chamar como “a menina dos olhos” para mim, pois, durante a leitura, me apeguei muito à história e aos personagens), O Caçador de Pipas também mexeu com os meus sentimentos.
Assim que puder, vou assistir ao filme também. Na verdade, só gosto de assistir filmes derivados de livros depois de ler... Tenho medo de perder o interesse pela leitura por já saber o desfecho e acabar me privando de todos os detalhes proporcionados pelas páginas, palavras, letras e entrelinhas. 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Feliz 2000 e doce!!!



Nossa, faz muito tempo que não posto nada por aqui, né? Então, aproveitando o início do ano, farei meu primeiro post de 2012 me comprometendo (comigo mesma) a manter este espaço atualizado – nem que seja com vídeos, frases e fotos de outras pessoas.


Retomando o título... Feliz 2000 e doce!!!

Em 31 de dezembro de 2010, escrevi um texto comparando cada ano de nossas vidas a uma caixa. Contei que devemos guardar tudo, encher a caixa com as nossas experiências. Agora, convido você para avaliar a sua caixinha de 2011. Sua caixa está cheia ou vazia? Cheia de pessoas boas, sentimentos verdadeiros?

Independente de como esteja a sua caixa de 2011, você agora acaba de receber uma caixa bem grande e cheia de espaço: a caixa de 2012. Ela está prontinha para um recomeço ou uma continuação. Você agora tem a oportunidade de encher a sua caixa com coisas maravilhosas.

Para começar, estabeleça metas. E não fique apenas sonhando em realizar seus objetivos. Vá à luta para concretizar todos os seus sonhos. Nada de pessimismo... Viva com intensidade e responsabilidade, pois você não precisa e nem deve abraçar o MUNDO para ser feliz. Comemore as pequenas conquistas, festeje as pequenas alegrias... São elas que nos trazem as grandes felicidades.

Brinque mais... Dê menos importância para as opiniões de quem não tem nada a ver com a sua vida e com a sua felicidade (isto serve muuuito para mim). Faça novas amizades, mas conserve as antigas. Fique mais tempo ao lado da família e das pessoas que te acrescentam coisas boas.

Resumindo, comece agora a colocar coisas boas na sua caixa. E, como passei o réveillon ao som de Rita Lee, aí vai a primeira música que ela cantou, a primeira música que ouvi em 2012.

Beijos e Feliz 2000 e doce!!!!!!!!!!


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Éramos 12...

Sentada, vendo minha avó passar gel nas pernas, prestei atenção nas veias dela.

- Vó, as suas veias são salientes.
- É mesmo. Tem mais na perna direita.
- Direita? Não, vó. Tem mais na esquerda.
Ela sorriu e lembrou da infância:
- Quando a gente era “menino pequeno”, se juntava na cama de mãe e íamos rezar e fazer o sinal da cruz. A gente só lembrava o que era esquerda e direita quando fazia o sinal da cruz.
- Eram quantos irmãos, vó?
- 12. Todo mundo do mesmo tamanho (risos). Um de um ano, outro do outro ano... Quando morria alguém, todo mundo corria para a cama da minha mãe, com medo.
E fez um semblante sereno, como quem relembra a infância, os irmãos, as dificuldades, as alegrias.
- Agora, somos seis.
Engraçado como às vezes nós nem nos damos conta de que nossos avós foram crianças. É estranho imaginar minha avó criança, rodeada de irmãos, correndo, brincando e chorando nos braços da mãe.
O tempo passa. Tudo passa. Até as dores passam.
Mas o amor fica. As lembranças de quem a gente gosta são eternas.
Para Tio Bento (um dos 12).

domingo, 2 de outubro de 2011

Somos quem podemos ser...


“Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão. Um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção.”

Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter

sábado, 1 de outubro de 2011

Bicho de Sete Cabeças



O que é um bicho de sete cabeças? Acredito que é tudo aquilo que nos dá medo, que nos faz sofrer, que nos impede de agir e dizer, desde o início de qualquer história ou situação, a nossa verdadeira intenção. É o medo de demonstrar nossos sentimentos e sermos julgados. São as sete cabeças que pensam por si, independentes e discordantes, dentro de nossa própria cabeça.
Esse bicho nada mais é que o medo de enfrentar conflitos internos e com as outras pessoas (afinal, é bem mais fácil permanecer na inércia, em nossa ilusória zona de conforto).
Ouvi alguém dizendo que, quando digo que “odeio” outra pessoa (que na verdade eu “adoro”) é porque estou odiando a mim mesma. E é verdade. Odeio tudo em mim que me faz sofrer, odeio tudo aquilo que não consigo controlar em mim mesma. Odeio essa minha incapacidade de compreender que as coisas não são do meu jeito e que eu não tenho o poder de controlar as minhas vontades e nem as vontades dos outros.


Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito
Não tem nem talvez ter feito
O que você me fez desapareça
Cresça e desapareça...

Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem pé, não tem cabeça
Não dá pé, não é direito
Não foi nada
Eu não fiz nada disso
E você fez
Um Bicho de Sete Cabeças...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Da Alegria


Já diziam os poetas: “É melhor ser alegre que ser triste, a alegria é a melhor coisa que existe”. É verdade que ninguém consegue ser alegre o tempo inteiro. Acho que nem o mais simpático e divertido comediante conseguiria ser alegre 24 horas por dia todos os dias de sua vida. Porém, acredito (e acho até que já foi provado cientificamente) que momentos alegres fazem bem para a saúde: coração, rins, pulmão, pele, cabelo...
O bom humor é uma das mais sublimes qualidades. Ele contagia quem está por perto, abre sorrisos, tira a tristeza dos corações. Bom mesmo é voltar a ser criança, pular, brincar, contar piadas, dançar, rir de si mesmo. Bom mesmo é estar com os amigos e compartilhar gargalhadas coletivas. Bom mesmo é estar ao lado de quem a gente gosta (gosta não, adora) e rir das situações mais inusitadas... Rir um do outro.
O bom humor chega a ser sensual. Ninguém aguenta por muito tempo uma beleza perfeita em uma alma mal-humorada. Aliás, o mau humor não consegue destruir o bom humor. É aquela história de que o bem sempre vence o mal. E vence mesmo. É só afastar a “urucubaca” para bem longe.
E se você estiver pra baixo, posto agora alguns vídeos engraçados para que você possa levantar o astral (mesmo não sendo “Xuxa contra o Baixo Astral” – quem teve infância anos 90 sabe do que estou falando).


"Tem negócio de boa tardxe não, o seguintxe é esse..." Decorei e ninguém aguenta mais ser chamado de "subordxinado". 


Clássico: os "bons drink" da Luisa Marilac.


Muuuito fofos... Dá vontade de ser mãe!


"O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior."

Alfred Montapert


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Patience


Confesso que estou com uma invejinha grande de quem vai para o Rock in Rio...
Bom, mas aí vai o clipe (bem anos 80) de Guns N’ Roses... Axel ainda sem “barriguinha” saliente e com a carinha linda.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Senta ao meu lado mesmo assim...



Vi no Facebook, achei super fofo e resolvi compartilhar com vocês...
"E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras."

sábado, 11 de junho de 2011